O primeiro Cardeal cabo-verdiano, Dom Arlindo Furtado,
completa hoje dois anos após a sua nomeação pelo Papa Francisco para este
importante cargo ao nível da Igreja Católica.
Cabo
Verde, este pequeno país do Atlântico Médio, jubilava com a nomeação de um dos
seus filhos para o cargo de Cardeal. O próprio bispo de Santiago disse, na
altura, que tinha sido apanhado de surpresa com a informação sobre a sua
designação, pelo Vaticano, para um tão “elevado cargo”.
Dom Arlindo Furtado não esconde que as funções de Cardeal
lhe trouxeram “mais responsabilidades”, diz ainda que:
“Foi para mim, uma experiência absolutamente nova e
empolgante, digamos, humanamente falando”, realçou, acrescentando que estes
dois primeiros anos foram uma “experiência boa”.
“Foram anos vividos intensamente, sobretudo os primeiros
tempos com a celebração que envolveu o país, o Governo e a Assembleia
Nacional”, relevou Dom Arlindo Furtado, para depois enfatizar que a sua
nomeação foi um “momento de comunhão nacional” e uma “força” para todos se
sentirem Cabo Verde.
No próximo mês de Março ele desloca-se ao Vaticano para
participar no Congresso das comemorações dos 50 anos da publicação da Encíclica
do venerando Papa Paulo VI, intitulado, “Populorum Progressio” que aborda
questões relacionada com o desenvolvimento integral do homem e da sociedade.
Natural da aldeia da Figueira das Naus, no interior do
concelho de Santa Catarina, ilha de Santiago, Dom Arlindo Furtado não se
esquece da terra que o viu nascer a 4 de Outubro de 1949.
Fonte: Inforpress
SS
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